Durante o mês de maio, a Companhia Porto Piauí intensificou sua agenda de diálogo com as associações representativas dos pescadores e marisqueiras de Luís Correia – PI, com o objetivo de ouvir demandas, esclarecer propostas e construir soluções conjuntas para a melhoria da infraestrutura portuária local.
As ações fazem parte do compromisso da Companhia com o relacionamento transparente e respeitoso com as comunidades tradicionais, especialmente no que se refere ao uso da Área de Proteção Ambiental – APA Delta do Parnaíba.
Nos dias 2 e 13 de maio de 2025, foram realizadas reuniões com o Sindicato de Pescadores de Luís Correia, a Colônia de Pescadores Z1, a Associação de Marisqueiras de Luís Correia, além de representantes de associações e federações de moradores.
O principal tema em pauta foi a proposta da nova área de ancoradouro de embarcações, que visa atender com mais organização e segurança os pescadores artesanais da região. A equipe da Porto Piauí apresentou o desenho da estrutura e promoveu visitas técnicas ao cais do Terminal Pesqueiro, permitindo que os participantes visualizassem o espaço proposto e pudessem tirar dúvidas.
Outro ponto importante foi a apresentação do Plano de Manejo da APA Delta, para que as lideranças compreendessem melhor os limites e diretrizes da área de uso comunitário.
O resultado das reuniões foi bastante positivo. As entidades presentes demonstraram concordância com a proposta apresentada, entendendo que o novo ancoradouro trará benefícios diretos à atividade pesqueira. Como encaminhamento, ficou acordado que cada associação realizará um levantamento detalhado das embarcações que utilizam a área, além da construção conjunta de um documento com orientações para o uso responsável do espaço.
Encerrando o ciclo de diálogos do mês, no dia 22 de maio foi realizada mais uma reunião envolvendo as mesmas associações de pesca, representantes da Porto Piauí, do ICMBio e lideranças locais. O encontro teve como foco central o Plano de Manejo da APA Delta do Parnaíba, proporcionando um espaço de escuta qualificada e troca de informações sobre as diretrizes que orientam o uso sustentável da área protegida. A reunião reforçou a importância da gestão compartilhada e do protagonismo comunitário nas decisões que impactam diretamente os modos de vida locais.