O presidente da Investe Piauí, Victor Hugo, o governador Rafael Fonteles e o secretário de Governo, Marcelo Nolleto, esteviveram neste sábado (10), em Lloseta, município no centro da ilha de Mallorca, na Espanha, visitando o projeto Power to Green Hydrogen Mallorca, liderado pela Acciona Energía. O projeto é o primeiro ecossistema de hidrogênio verde no Sul da Europa.

Durante a visita, o governador reforçou que a grande meta do Piauí é instalar um projeto de hidrogênio verde e tornar o estado referência nesse tipo de combustível. O Governo do Estado já assinou Memorando de Entendimento com a Solatio, empresa espanhola referência em projetos solares, para a implantação de um projeto de hidrogênio verde no Piauí.

“Estamos conhecendo e avaliando referências para implantarmos no Piauí, que está se preparando para ser um dos maiores produtores de hidrogênio verde de todas as Américas”, disse Rafael Fonteles em postagem nas redes sociais.

A Acciona, responsável pelo projeto visitado pelo governador, está presente em mais de 40 países. A empresa espanhola tem como especialidades desenvolver e gerenciar soluções de infraestrutura sustentáveis, especialmente em energias renováveis.

“Esta é a primeira central industrial de hidrogênio renovável da Espanha. Esse projeto de usina de geração visa alimentar todo um ecossistema de infraestruturas e equipamentos, como é o caso da iniciativa inovadora de mobilidade urbana em Mallorca que utiliza ônibus movidos a hidrogênio. Pudemos conhecer mais sobre o projeto e a possibilidade de ser replicado no Piauí”, o presidente da Investe Piauí, Victor Hugo Almeida.

Ainda em fase inicial, o projeto desenvolvido tem a capacidade de produzir 300 toneladas ao ano de hidrogênio verde, produção esta que pode ter múltiplas aplicações, destacando-se inicialmente o projeto piloto de fornecimento de combustível para parte da frota de ônibus de Palma, capital da ilha de Mallorca. Atualmente, cinco ônibus da capital são abastecidos à base de hidrogênio verde.

Está previsto no plano de expansão do projeto que o hidrogênio produzido abasteça edifícios residenciais e industriais, redes hoteleiras e terminais portuários. Em escala industrial, é possível produzir itens como amônia e fertilizantes, além de usar o combustível em siderurgias.